sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Relatos da Olimpíada de Língua Portuguesa

No dia 29 de março iniciamos a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
O objetivo da mesma é desenvolver ações de formação de professores e contribuir para a ampliação do conhecimento e aprimoramento do ensino da escrita. Terá um concurso de produção de textos que irá premiar poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião elaborados por alunos de escolas públicas de todo o país, onde poderão participar professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Após os esclarecimentos e colocações da Secretária da Educação Maria Elizabeth Zunino Booz a nossa coordenadora do curso Graziela. Alves nos fez voltar a atenção a frase em destaque “Gentileza gera Gentileza” fazendo com que refletíssemos sobre a mesma.
Cantamos a música com o mesmo tema, composição de Marisa Monte acompanhada pelo vídeo. Na reflexão teve várias interpretações sendo todas complementares e unânimes que a gentileza é a essência do ser humano.
Quem não é suficientemente gentil não é suficientemente humano.
Como escreveu Albert Schweitzer “Assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidades”.
A gentileza transforma as pessoas más, temos que praticá-la.
A coordenadora explicou todos os detalhes da Olimpíada, quando acontece, quem participa quais categorias, adesão e inscrições que serão do dia três de março à 14 de junho.
Os trabalhos dos alunos passarão por classificações a nível de Escola e município. Se selecionados irão a nível estadual e nacional.
A premiação para os níveis mais elevados serão medalhas, livros, computadores e impressora.
O importante deste trabalho é valorizar o texto do aluno e conscientizá-lo que não é só para o professor que ele escreve mas precisa demonstrar como as palavras e o modo de expressá-las tem significado em nossas vidas.
A nossa Coordenadora também fez breve explanação sobre as três perspectivas de gênero de texto Bakhtiniana que é a composição, tema central e análise lingüística.
Sabemos o quanto a linguagem é importante, tudo que fazemos é regido por ela, desde um simples gesto, conversa formal ou informal.
Ela pode acontecer por diversas manifestações lingüísticas como: a escrita, a oralidade, os sons, os gestos, as expressões, mas a compreensão se dá por um enunciado e este deverá ter conteúdo, estilo e construção composicional.
Realizamos uma dinâmica em que cada cursista usando palavras de gentileza criou um cartão que através de sorteio foi doado para um amigo. Utilizamos a comunicação escrita como um instrumento de troca mútua, foi uma atividade relaxante e significativa para todos.
A Olimpíada de Língua Portuguesa é um incremento para a nossa linguagem, estamos escrevendo o futuro, através deste curso iremos expressar nossos sentimentos, nossas idéias, nossas dúvidas e certezas, nossas alegrias e tristezas, irão dar asas a nossa imaginação.

Escrito por: Evani Artur Herartt Nascimento




São João Batista, 20 de abril de 2010.

No dia 20 de abril de 2010, terça-feira, realizou-se o segundo encontro da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
O objetivo desta, foi orientar os professores a fazer um certo seguimento na sua prática docente, que pode ser feita diversas atividades interligadas umas as outras dando-lhes, assim, uma sequência lógica e construtiva.
Ao iniciarmos nosso encontro, a coordenadora, Graziela Alves, entregou a todos um poema que se intitula! Eu lecionei todos eles...” de John White. Feito uma leitura oral pela professora Emiliane, a coordenadora nos incitou a uma compreensão do mesmo _ Até que ponto realmente eu ajudo meus alunos? Lecionar, será que é simplesmente transmissão de conteúdos ou como alguns dizem “conhecimento”? Esse conhecimento só terá algum valor se houver a valorização dele, começando por nós mesmos.
Esse pensamento seguiu-se até chegarmos a uma reflexão sobre os conteúdos, que não levam a nada, o que traz para a vida do aluno, até que ponto é válido...
Entre o grande grupo, chegamos a uma conclusão que deve-se acolher os alunos, a valorizar sua bagagem, mas é preciso ponderar pelos conhecimentos também científicos, pois somos nós quem estamos mais próximos a eles.
Em seguida, a coordenadora do município, Edilene Dias, passaram o DVD “ Mão e Giz”, três animações fictícias utilizando, como recurso visual, maquetes e fantoches com as mãos, uma proposta do canal Futura bem criativa e fácil de fazer.
A primeira animação era referente as “Memórias”, lembranças que fazem parte de nossas vidas. Visualizamos alguns passos, dos quais, podemos no apropriar em nosso plano, sendo o primeiro passo uma entrevista doa alunos com pessoas mais velhas observando expressões que indicam tempo, tais como: naquele tempo, me lembro... 2º passo, faz-se um relato em aula; após a escrita, produção do aluno e enfim a publicação das memórias em um livro.
Graziela Alves, questionou a todos o que era memória, seus marcadores de tempo que, às vezes levam datas e contrapondo a uma comparação até saudosa.
A segunda história do DVD “ Mão e Giz”, referia-se ao “ Artigo de Opinião”. Na ficção, a professora trouxe uma notícia para aula, fazem conversações e a condução até seu objetivo. Em seguida, escrevem textos expondo suas opiniões, algo prévio, sem muita formalidade. É feita uma leitura oral dos mesmos, analisam a estrutura, seus prós e contras. Verificam algumas palavras cruciais para sua idoneidade como: Na minha opinião, pois, portanto, então. Segue fazendo uma produção coletiva, um começo a expor e outro continua, monta-se um texto.
Relembramos o que é gênero, Artigo de Opinião, a sua estrutura, escrito em primeira pessoa, tem como objetivo argumentar, persuadir, no artigo de opinião encontramos a assinatura de um responsável enquanto o editorial é o próprio jornal que se responsabiliza pelo conteúdo exposto.
Na sucessiva animação, a terceira história referia-se ao “Poema”. Como primeiro passo, a professora da história, faz uma conversação, se alguém conhece poesia, já ouviram falar, traz alguém para declamar, demonstra entusiasmo aos alunos fazendo deles catadores de poesias, coletarem versos cotidianos para colocar no mural. Cada aluno lê a poesia que coletou, é verificada sua estrutura, em seguida, é feito uma coletiva para que os alunos observem o seu estilo e enfim cada um cria a sua para colocar no mural.
O grande grupo expôs alguns elementos que fazem parte da poesia, o sentido conotativo ao qual se refere, o subjetivo e em si a leitura poética.
Em slides, a nossa coordenadora fez recortes da palavra Professora Doutora Nelita Bortolotto,UFSC,a diferença entre texto e gênero com referências a Bakhtin “ materializar isso em sala”. Entre indagações, chegamos a uma conversação sobre letra, a questão de plano de aula, seus objetivos, um roteiro.
Conforme Luiza Andrade em uma matéria na revista Nova Escola, “Escrita profissional, página 74, diz.” Do planejamento à avaliação, a documentação é uma ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática docente”, com isso, percebemos que o planejamento deve ser visto como um registro que facilite e oriente a prática, uma proposta visando a qualidade, um instrumento que auxilia nossa labuta.
Na parte prática, a formadora separou os cursistas em três grupos de três e dois grupos de dois. Cada grupo recebeu recortes da seqüência “Caminhos da Pedra” para montar em um cartaz, a ordem ficou de acordo com o entendimento de cada grupo bem como a criatividade em montá-lo utilizando diversos materiais oferecidos pela mesma.
Cada grupo expôs seu cartaz explicando-o de maneira clara, alguns primaram primeiro o texto coletivo e outros o texto individual.
Em andamento, a coordenadora Graziela entregou um xérox “Ensinar O quê? Como” retirado de um dos livros da maleta. A leitura feita pela própria Senhorita Alves; explica a seqüência didática _ uma série de atividades relacionadas aos mesmos conteúdos, em ordem crescente, organizadas para atingir um propósito final.
Para encerrar, a nossa mentora entregou um texto, o relato da prática da professora Roseane Huber de Souza, Guabiruba – SC, que participara de uma oficina da Olimpíada de Língua Portuguesa, em 2008, reforçando assim e comprovando o seguimento didático com êxito e reconhecimento.
Por final, nossa ilustre pediu-nos, encarecidamente, a valorização do trabalho dos alunos. E podemos dizer que realmente nos caminhos há pedras, mas em seu meio encontramos flores que desabrocham num simples toque de amor e dedicação.

Escrito por: Vani Lúcia Brand



São João Batista, 29/06/2010.

Aos vinte e nove dias do mês de julho de dois mil e dez, realizou-se nas dependências da Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes, mais um encontro sobre: “Olimpíada de Língua Portuguesa” com a orientadora a professora Graziela Alves. A abretura do encontro foi com uma música deleite que foi cantada pelos alunos presentes. Após o canto Graziela fez comentários sobre a mesma dando-nos dicas de como trabalhar a música de leite em sala de aula.
Em seguida Graziela fez um comentário do trabalho realizado no encontro anterior, logo em seguida leu um texto com o título “Fátima Fiandeira”, após a leitura nós fizemos uma síntese do texto.
Prosseguindo com o nosso encontro Graziela leu mais um texto, desta vez, “A Tecelã”, também fizemos uma sínteses comparando com o primeiro texto “Fátima Fiandeira”.
Continuando com o nosso encontro trabalhamos com “O Universo Feminino”,cada participante do grupo fez um cartaz e em seguida comentários sobre o mesmo.
Para encerrar nosso encontro nossa orientadora nos deu umas dicas para termos mais sucesso em nossas aulas: O professor deve ser modelo em sala de aula, dar bons exemplos, não deve trabalhar somente com o livro didático, trabalhar com leitura de imagens mexer com os sentidos dos alunos, sua emoções.
Finalizar nosso encontro com a reflexão: “O Poder das Palavras” e um DVD, “Escrevendo na sala de aula”.
Deveres: Ler o texto sobre gramática: “O chato que é bom”


São João Batista, 29 de março de 2010.

São João Batista, 07 de julho de 2010.

Aos sete dias do mês de julho de dois mil e dez (07/07/2010), estiveram reunidas as professoras da rede pública de ensino com a coordenadora Graziela Alves para o último encontro de preparação para as Olimpíadas de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Iniciou-se o encontro às 18 h, nas dependências da Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes, após um saboroso e aquecedor café.
Fez-se a leitura da Ata seguida da socialização de como estão sendo realizadas as oficinas com os alunos.
Na seqüência fora-nos proposto um momento deleite ao som e letra da música “Primavera”, do compositor Tim Maia.
Fomos ainda agraciadas com a leitura do texto “Um toque” de Pablo Nereida. Lido e compreendido o texto “ Produção de texto: ponto de partida e ponto de chegada gramática: o chato que é bom”, evidencia-se que um não anula o outro, mas que são dois pilares fundamentais que estabelecem as coordenadas necessárias para a eficiência do processo educativo na formação de escritores e leitores, postulando que “o texto funciona como o fio condutor que liga tenuemente o escritor ao leitor, permitindo a interação entre eles em situação comunicativa concreta”
Enriquecemos ainda a conversa com as idéias do pensador russo Mikhail Barkhtin, que dispõe de contribuições consideráveis para o âmbito educacional.
Na oportunidade, assistimos o DVD – Escrevendo na Escola – especificamente o VT “ Artigo de Opinião”. Após, a orientadora Graziela proporcionou-nos um trabalho em grupo onde refletimos os seguintes temas: 1 – Trazer para a escola o repertório e os produtos da cultura local, que as vezes a gente discrimina”, da autora Rosane Helena Rojo, 2 – Lição para professor: contar aos alunos como conheceu poesia, autora Marisa Lajolo; 3 – Não há literatura sem memória, texto escrito por Milton Hatoum.
Houve socialização dos temas estudados nos grupos seguido da leitura do texto “Fungo” da autora Eva Furnari.
Com toda essa riqueza de conteúdo, reflexão e troca de experiências, Graziela corou o final desta etapa com uma singela e expressiva dinâmica. Ao ritmo da música “Gentileza” de Marisa Monte, cada uma de nós com pétalas de rosas vermelhas ouvimos e cantamos a música. Ao final jogamos as pétalas para o ar onde as mesmas caíram sobre nós e, desejamos umas às outras muitas e ricas bênçãos e luzes para a árdua missão de ser professor nesta fase da história.
Não havendo nada mais a tratar, lavrei a ata.

Eacrito por: Maria Augusta A. Bastos.



São João Batista, 11 de maio de 2010.

Iniciamos o curso de hoje na Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes com a coordenadora do curso Graziela Alves e fizemos a leitura de um texto chamado, ”Eu sei, mas não devia.” A professora Albertina fez a leitura e fizemos comentários sobre o mesmo.
Logo após, assistimos a um vídeo que mostrava um projeto muito interessante sobre a construção de poesia pelos alunos e um livro montado no final do projeto pelos mesmos.
Dando continuação ao encontro, a professora Evani fez o relato de nosso curso, anterior a essa data.
Após comentários a coordenadora Graziela dividiu-nos em grupos para falarmos sobre a crônica, poema e memórias e cada grupo explicou o seu tema.
Depois desse momento, escutamos a música Mulheres de Atenas de Chico Iolanda e em seguida lemos um texto sobre uma das deusas Brigit.
A coordenadora Graziela, colocou sobre uma mesa vários objetos relacionados a nós mulheres e pediu para que pensássemos, ao qual nos identificá-los mais.
Quase finalizando essa manhã, ela nos entregou um texto, cujo tema era o: Violino Cigano. No início o texto foi angustiante, mas no final foi como contos de fadas, felizes para sempre.
E finalizando esse encontro de hoje, recebemos trabalho para casa, fazer leitura do texto Fátima a fiandeira.

Autor Desconhecido.

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