sexta-feira, 25 de junho de 2010

Festa Junina nas Escolas: cultura preservada e alegria da garotada.

As Festas Juninas são um retrato das contribuições de cada povo à cultura brasileira.
Nos últimos dias, comemorando estas festas tradicionais do mês de junho, conforme os portugueses, ou seja, devotos de Santo Antônio, São Pedro e São João Batista que é nosso padroeiro, as escolas municipais fizeram um resgate dessa cultura. Trabalharam com seus alunos as comidas, vestimentas, músicas, danças e brincadeiras através de textos, pesquisas, pinturas e recortes.
Realizaram também suas festas juninas internas no próprio ambiente escolar. Bandeirolas coloridas, dobraduras, desenhos de fogueiras e caipiras espalhadas pelo espaço escolar deram um toque especial na festa. As crianças vestidas de noivinhas, vestidos coloridos, trancinhas no cabelo, bigode, chapéus de palha e camisas xadrez, também deram o ar da graça.
Os alunos fizeram apresentações como o pau de fita, casamento caipira, paródias, versinhos e quadrilhas onde apareceu a cobra, choveu e a ponte caiu. Um verdadeiro arraiá caipira com integração entre alunos e professores.







quinta-feira, 24 de junho de 2010

ATENÇÃO ALUNOS DO PROJOVEM!

Fique atento as atividades que aconteceram no mês de Julho:

•Dia 01/07/2010: Avaliação Externa – Inicio da prova as 19:00 – Não esqueça de trazer sua identidade, pois não haverá segunda chamada.

•Dia 06/07/2010: Avaliação da Unidade Formativa – Inicio as 19:00H – Haverá segunda chamada no dia 13/07/2010.

COMPAREÇA EM SUA ESCOLA E NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE COMPLETAR SEUS ESTUDOS!!!


COMUNICADO

O V Concurso e VIII Festival de Bandas e Fanfarras, que se realizaria no dia 11 de julho de 2010, coincidiram com as finais da Copa do Mundo, devido à grande mobilização que está ocorrendo em relação à cobertura dos jogos do mundial, achamos prudente adiar o evento. Temos certeza de que poderemos contar com a compreensão e participação de todos em outra oportunidade.

Lembramos que nosso desfile festivo acontece no dia 18 de julho de 2010 e contamos com a presença de todos nessa bela festa.

Se possível, gostaríamos da confirmação de sua presença e de sua corporação o mais breve possível.

Coloco-me a disposição de Vossa Senhoria para melhores esclarecimentos, na certeza de formar um forte aliado em prol da festa de nosso município, cumprimentando-os respeitosamente

Esther Cristina Rodrigues
Diretora Municipal de Cultura

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Classificação Final - Processo Seletivo 19/2010

Já está publicado no Mural da Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal o Resultado do Processo Seletivo Simplificado 19/2010 dos inscritos para função de:

- Professor Educação Infantil - Pré Escolar
- Professor Fundamental I 1ª a 4ª - Geral Pedagogo
- Professor Fundamental I 1ª a 4ª - Ed. Física
- Professor Fundamental I 1ª a 4ª - Música
- Professor Fundamental I 1ª a 4ª - Artes
- Professor Fundamental II 5ª a 8ª - Ciências
- Professor Fundamental II 5ª a 8ª - Matemática
- Professor Fundamental II 5ª a 8ª - Geografia
- Professor Fundamental II 5ª a 8ª - História
- Professor Fundamental II 5ª a 8ª - Ed Física
- Professor de Creche
- Professor para Apoio Escolar - PETI
- Professor de Música - PETI

ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 já tem data definida. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro.
As inscrições, via internet, começam no próximo dia 21 e vão até 9 de julho. No momento da inscrição, o aluno deve informar o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF), obrigatório.

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.

No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Pessoas que necessitem de atendimento especial devem fazer o pedido no momento da inscrição. O mesmo vale para os sabatistas. No dia do exame, os que guardam o sábado devem chegar ao local de prova no mesmo horário marcado para os demais alunos, mas farão a prova somente a partir das 18h.

Segurança — De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim Neto, os procedimentos de segurança na logística da prova serão reforçados. “Já estamos fazendo convênios com as secretarias de segurança pública de todos os estados, com a Polícia Federal e as Forças Armadas. Haverá também escolta durante o transporte do material”, ressaltou.

A aplicação do exame caberá novamente ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília e à Fundação Cesgranrio. O presidente do Inep explicou que a contratação do consórcio será feita por dispensa de licitação, já que o Enem se tornou exame de seleção, semelhante a outros vestibulares e concursos públicos, que dispensam legalmente o processo de concorrência pública.

Neto ainda afirmou que o Inep promove processo de licitação para a contratação da gráfica que vai imprimir os cadernos da prova. “Um dos requisitos no edital da licitação é que o local tenha estrutura de segurança máxima para impressão e manuseio do material”, informou. A distribuição das provas será feita pelos Correios, como no ano passado.

A taxa de inscrição no Enem será de R$ 35, a mesma de 2009. Mais informações serão divulgadas em edital, a ser publicado na próxima semana.

Jovens e adultos — O Enem também será usado para certificação de conclusão do ensino médio de jovens e adultos. A prova substitui o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), como já ocorreu no início deste ano. O Encceja, agora, é usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.

Os interessados na certificação devem se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos. O Inep tem firmado acordos de cooperação técnica com secretarias estaduais de educação e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que serão responsáveis por expedir os certificados.

O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.

V CONCURSO E VIII FESTIVAL DE BANDAS E FANFARRAS

Estão abertas as inscrições para o V Concurso e VIII Festival de Bandas e Fanfarras Capital Catarinense do Calçado.
O regulamento e ficha de inscrição já se encontram no site da Prefeitura Municipal de São João Batista – www.sjbatista.sc.gov.br

Mais informações na Secretaria Municipal de Educação através do Departamento de Cultura ou pelos telefones: 3265-3711 / 3265-1337 / 3265-1983.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Curso: Produção de Texto na Alfabetização

Leitura Deleite

Leitura deleite por alunos de alguns professores presentes no curso. (Musica: Certos Amigos de Expresso Rural, Deixo de Ivete Sangalo, Poesia da autoria do professor Jerry, declamada pelo aluno Patrick.

PROFESSOR
Entre mil palavras, poderia dizer somente obrigado!
Mas prefiro dizer obrigado por inúmeras causas
Obrigado porque divides o seu tempo,
Porque caminhas despertando sabedoria,
Porque abres as portas de um novo amanhã,
Porque questionas a vida
E desperta uma realidade,
Nas fórmulas, nos raciocínios e nas regras,
Obrigado por me fazer perceber
Que estender a mão
É abrir oportunidades para o diálogo,
Para a aventura da vida
Obrigado por não me ensinar só às letras
Mas, a paz, a esperança, a solidariedade e a coragem,
Por tudo isso agradeço
E desejo em seu olhar, a alegria de uma poesia.
E em suas mãos, apenas um livr
Texto original: Marinês Bonacina

Adaptação textual: Professor: Jerry Andriani Laurindo
Interpretação: Aluno: Patrick Fernandes


Letra das músicas tocadas pelos alunos

Deixo
Ivete Sangalo

Composição: Sergio Passos / Jorge Papapá
Eu me lembro sempre
Onde quer que eu vá
Só um pensamento
Em qualquer lugar
Só penso em você
Em querer te encontrar
Ah! Ah!
Só penso em você
Em querer te encontrar
Lembro daquele beijo
Que você me deu
E que até hoje
Está gravado em mim
Quando a noite vem
Fico louco pra dormir
Só prá ter você
Nos meus sonhos
Me falando coisas de amor
Sinto que me perco no tempo
Debaixo do meu cobertor
Eu faria tudo
Prá não te perder
Assim!
Mas o dia vem
E deixo você ir...(2x)
Lembro daquele beijo
Que você me deu
E que até hoje
Está guardado em mim
Quando a noite vem
Fico louco prá dormir
Só prá ter você
Nos meus sonhos
Me falando coisas de amor
Oh! Oh! Oh!
Sinto que me perco no tempo
Debaixo do seu cobertor...
Eu faria tudo
Prá não te perder
Assim!
Mas o dia vem
E deixo você ir... (2x)
Certos Amigos
NósNaldeia

Composição: Daniel Lucena
Quando esse trem
De alegria vara
A vida da gente
Sempre que a estação
Mais perto é o nosso coração
Dificil é saber na hora
O que a gente sente
Se certos amigos não mostram
Que o mundo ainda
É bom... pra saber
Que tenho você
Do meu lado
Me sinto mais forte
Quero beijar o teu rosto
E pegar tua mão
Se cada estrela do céu
É um amigo na terra
A força do acaso
Do encontro
É uma constelação lumiar
De que planeta você é
Eu faço o que você quiser
Em troca do teu amor
Posso te dar o que eu sou
Amigo é o cobertor
Bordado de estrelas, estrelas
Constelação nave louca
A vida é pouca
E o que vale é se querer
Mais e mais que mais

Trabalhando com os gêneros

Desenvolvimento: Dividir a turma em seis grupos. Distribuir diferentes gêneros textuais com temas idênticos. Cada grupo deverá analisar as seguintes perguntas:
• Do que fala o texto?(Tema do Texto).
• Quais as Semelhanças e Diferenças entre eles?
• Quais os gêneros textuais que apareceram?
• O que é gênero?
• Que tipos de gêneros deveriam ser ensinados nas escolas?

Textos trabalhados

PIVETE
- Graça Ribeiro -
Te vejo roubando sonhos dourados
Te vejo em traseiras de ônibus
Te vejo enrolado em cobertores
Te vejo enrolado em si mesmo, com frio,
Te vejo transportando um revólver e a vida
Te vejo se defendendo de outras mortes
Te vejo pensativo, cismando o futuro...
Te vejo em bando, como bicho assustado
Te vejo cheirando cola
Te vejo sorrindo
"Cabeça feita".
Te vejo e não posso mudar nada.
Quisera te colocar no colo
Mas não posso.
Tua violência me assusta.
Tenho medo.

A chacina das
crianças da Candelária

Sete meninos de rua são assassinados
no Rio, o país se revolta, mas muitos
aplaudem o fuzilamento

O nome que se dá ao que aconteceu na noite de quinta para sexta-feira no centro do Rio de Janeiro é chacina, coletivo de assassinato frio, brutal, premeditado. O chocante é que as vítimas foram sete crianças e jovens de 11 a 22 anos. O inominável é que todo dia quatro crianças brasileiras são chacinadas em condições parecidas. Passava da meia-noite e uns quarenta desses "meninos de rua", que a miséria privou de um teto, dormiam sob as marquises do generoso pé-direito de edifícios que margeiam a Igreja da Candelária. Estavam embrulhados em cobertores puídos no chão forrado por trapos de carpete. Chegaram dois Chevette, um claro, que na escuridão foi descrito como bege ou amarelo, outro café-com-leite, com uma faixa marrom nas laterais, confundido com um táxi. Do bege saíram quatro homens; do mais escuro, pouco depois, outros dois. Os homens foram direto em direção a um garoto de cabelo oxigenado.
- Você é o "Russo"?
- Não conheço nenhum Russo. Meu nome é Marco Antônio - respondeu com os olhos ainda semicerrados.
- Não adianta mentir - berrou o que parecia ser o líder do bando.
A gritaria assustou "Caveirinha", mulato franzino de 17 anos, siamês de cobertor do falso louro, que saiu correndo. Um dos homens mirou nele, mas o revólver engasgou duas vezes. Seguiu-se a barulheira de uma fuzilaria. Marco Antônio Russo e seus vizinhos foram os primeiros atingidos à queima-roupa, com precisão profissional. Tiros, quase sempre na cabeça, mataram três na hora. Um deles, cambaleante, ainda atravessou a rua e emborcou na grama, em frente à igreja. Russo, que se chama Marco Antônio da Silva, levou um balaço no olho direito e outro na coxa direita. Agoniza no CTI do hospital Souza Aguiar com mínimas chances de sobreviver. A caçula das vítimas, Paulo Roberto de Oliveira, o "Pimpolho", que faria 12 anos na próxima semana, também chegou vivo ao hospital - para morrer seis minutos depois.

O Menino que Procurava a Felicidade?

Um garotinho muito curioso ganhou uma bússola mágica. Essa bússola era um tanto quanto especial, uma vez que era só fazer uma pergunta de onde fica tal lugar e ela respondia.
Esse guri tinha uma imensa curiosidade de saber onde morava a felicidade. Com a bússola, ele teve a idéia de procurar a casa desse tal sentimento que todos buscam.
Ele começou com a própria rua. Foi até a casa da esquina, parou em frente ao portão da casa, abriu a bússola e perguntou: “É aqui que mora a felicidade?”. E a bússola respondeu: “Não, é mais a frente.”.
Foi, então, para a segunda casa. “É aqui que mora a felicidade?”. E a bússola tornou a responder: “Não, é mais a frente.”. A resposta foi a mesma na terceira, na quarta, enfim, em quase todas as casas daquela rua.
Já imaginando que a felicidade pudesse morar mais distante, pára em frente à última casa de sua rua. Já desanimado e sem esperanças, pergunta: “É aqui que mora a felicidade?”. E a bússola finalmente respondeu: “Sim, é aqui.”.
Detalhes Adicionais
O menino entra na casa, curioso para saber como era a casa da felicidade, como eram os móveis, qual era a cor das paredes etc. Para sua surpresa, assim que entrou, percebeu que era sua própria casa.

Moral da história: A felicidade está mais próxima do que pensamos.

Menino de Rua.

Menino de rua, órfão de pai e mãe, vive abandonado, pela sociedade é marginalizado, num mundo onde ele é que deveria ser a vítima desse sistema corrupto.
Sem saúde e sem educação, até mesmo sem um pedaço de pão, vai procurar refúgio nas calçadas da vida. Fumam Maconha,fumam crak, cheiram cola e até gasolina, para seus problemas esquecer.
A noite é muito fria, para quem não tem um teto para se abrigar, nem um cobertor para se esquentar. Pessoas passam em seus carrões, mas ignoram tal sofrimento humano, preferem acreditar que o problema é só dos governantes. Esses meninos gritam por socorro, só que seus gritos, não ecoaram ainda nos corações dos governantes. Eles estão em suas mansões, curtindo suas festas e orgias com o dinheiro que deveria ser usado para construir albergues escolas e o bem-estar para esses meninos!
Temos que rever nossos conceitos, senão tomarmos uma atitude para tirar essas crianças das ruas, seremos os responsáveis por ter criado, uma legião de bandidos, sedentos de sede de vingança!
Anjo Moreno
Publicado no Recanto das Letras em 19/02/2009



Esmola na padóca

Um menino de rua entra em uma padaria pedindo esmola e uma senhora, sensibilizada, lhe oferece uma fatia de bolo. O garoto a devora em alguns segundos.
Após comer, se dirige a porta, quando a mulher o questiona:
- Menino, qual é o seu nome?
- É Jurandirzinho, dona.
- Eu lhe dei um pedaço de bolo, não dei?
- Deu sim, dona – responde.
- Então, você sabe o quê deve me dizer?
- Sei, sim. Me dá outro?

Professores trabalhando os diferentes gêneros textuais:



RELATO 1

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO REALIZADO COM A BONECA DE LATA

A ideia de construir uma boneca de lata surgiu a partir da música “Minha boneca de lata”. No início do ano trabalhávamos sobre o corpo e suas partes. A música “Minha boneca de lata” trabalha as partes do corpo de forma dinâmica e divertida.
Primeiro foi feito o convite: “Que tal a gente fazer uma boneca de lata?” A turma logo aderiu o convite.
Fizemos a coleta de latas de tudo quanto foi tamanho. Selecionamos as que íamos usar.
Percebam que à medida que o trabalho de desenrola, utilizamos conceitos matemáticos variados.Ao separar as latas, estamos fazendo a classificação, por exemplo.
Propus que fizéssemos um pré- planejamento, dispondo as latas no chão, deitadas, para que tivéssemos a ideia de como iria ficar a boneca.
Esse foi um momento de muitas discussões porque quando as crianças percebiam que a lata usada na cabeça, por exemplo, era pequena, alguém sugeria a troca por uma lata maior.Assim foi acontecendo com as pernas, tronco,etc. Sempre que percebiam alguma lata desproporcional , a troca era feita automaticamente até ficar harmonioso.
Com as latas escolhidas, deu-se início a furação das mesmas para que pudéssemos passar o fio entre elas.de forma a ficarem presas umas às outras.
À medida que amarrávamos as latas eram tecidos questionamentos, tais como: “Quantas latas de Nescau usaremos para montar as pernas? E para os braços? Usaremos mais ou menos latas? Por que precisa ser menos? E assim seguia.
Esses questionamentos, na verdade, já estavam oferecendo às crianças noções de proporção, tamanho, quantidade, altura... Quando se faz um trabalho prático com a turma, o professor deve esgotar todas as possibilidades de questionamentos matemáticos e outros, que podem ser explorados na atividade. Essa prática enriquece o trabalho do professor e a atividade passa a ter sentido, não se torna uma atividade a mais, simplesmente.
Com a boneca montada, completamos o rosto com botões e cabelos feitos de lã para a cabeça. Não dispensamos acessórios como brincos, colar, laço de fita e uma roupa de menina.
Foi feita uma eleição para colocar um nome na boneca. Ficou batizada como Bia.
Daí, cantar a música da boneca de lata passou a ter mais significado pois a lata amassa realmente, e para consertar é preciso desamassar. Foi divertido, porque a música sugere a sequência dos numerais, espaço e tempo pois segue um ritmo sequencial de número associado à uma parte do corpo que precisa, necessariamente, obedecer sempre a mesma ordem.
Depois formamos um texto coletivo. No quadro, escrevemos frases sugeridas pelos alunos. Fomos juntado aquelas que exprimiam a mesma ideia, questionando sempre: “O que aconteceu primeiro? E depois? Falta alguma coisa? Como pode ser o final do texto?
Por fim, destacamos no texto a palavra BONECA. Analisamos cada letra, o ruído que cada uma produzia, a primeira letra, a última, quais eram vogais, e a letra que não é vogal como é chamada?...
Foi feito a técnica de fixação com a ficha abre e fecha, mostrando a letra uma a uma ,repetindo e mentalizando a palavra.
Noutro momento, destacamos a primeira sílaba – BO. Fizemos um levantamento de palavras escritas com BO. Escolhemos dentre todas BOLA e BOI e junto com a palavra BONECA formamos nosso primeiro vocabulário de estudo.
Dessas palavras, fizemos ditado colorido, caça- palavras, desenho, técnica de fixação, associação de desenho à palavra, etc.
Para finalizar, quero dizer que esse trabalho durou mais de um mês. Foi um trabalho que teve uma evolução onde foi explorado várias áreas do conhecimento. Nós, professores, temos a obrigação de dar significado ao que ensinamos às crianças para que elas também possam aprender com significado.

Professora Roseli Peixer Tomasini
Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes


RELATO 2

Metodologia construção do texto.

1o Passo – A professora trás para sala de aula uma caixa de bombons embrulhado, questionando o que tem no pacote e logo depois distribui e eles se deliciam.
2o Passo – É feito questionamento com os alunos:
Você gosta de chocolate?
De que tipo?
Com recheio, sem recheio ou barra?
Você costuma comer sempre ou somente nas datas comemorativas?
Onde costuma comprar?
Se comer demais o que acontece?
Sua mãe tem o hábito de fazer algum tipo de sobremesa com chocolate?
3o Passo – Depois de ouvir todos os depoimentos, partimos para a escrita.
4o Passo – Em um outro momento é feito a reestruturação do texto.
Feito a leitura eles descobrem que as respostas viram um texto, observam a falta de título e parágrafo para depois o reescrevem. Depois desta etapa eles fazem a leitura e comparam os textos.

Professora:Rosangela Duarte

RELATO 3

Inicialmente pedi no dia anterior que as crianças procurassem tipos de materiais pequenos como tampinhas, copinhos, palitos, botões e miçangas usados na fabricação de calçados e trouxessem para a escola.
Chegando à escola falei que iríamos construir um jogo, para isso mostrei para as crianças como seria a construção. Mostrei o tabuleiro: Um papel tamanho de uma cartolina dividido em 9 partes iguais com os numerais até 9. Dividi as crianças em grupos de 4 e 5 crianças e no primeiro momento pedi a elas que colocassem a quantidade indicada com brinquedos pequenos que tenho em uma lata na sala. Observei para ver se todos acertaram nas quantidades e fiz a correção daquelas que não acertaram. No segundo momento então coloquei os objetos no chão e pedi para eles colarem as quantidades indicadas dos objetos tentando colar para cada número objetos igual. Fiz novamente a correção. No terceiro momento expliquei quais as regras do jogo: O grupo recebeu fichas contendo os numerais até 9 e um pote com objetos pequenos, cada criança pegava uma ficha olhava o número e colocava a ficha em cima do número, depois pegava a quantidade indicada de objetos que dispunha no pote. Em forma de rodízio continuava o jogo até terminar as fichas em seguida cada criança contava quantos objetos conseguiu pegar, o vencedor era que pegava mais objetos. Terminado o jogo conversamos sobre o que acharam do jogo, depois dei uma folha sulfito e cada criança desenhou o jogo que foi construído no grupo.