sexta-feira, 28 de maio de 2010

Jogo do Saber

ATENÇÃO ESCOLAS..
Abaixo, tabela do Jogo do Saber com os confrontos da 3ª rodada que iniciará na próxima terça-feira dia 01/06.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Data Base do CENSO ESCOLAR


Atenção Escolas!

Conforme Portaria nº 264, de 26 de março de 2007, a data base para as informações do Censo Escolar é a última quarta-feira do mês de maio. Em 2010, será no dia 26 de maio.

O que isso significa?

Significa que, lá em junho, quando iniciarmos a coleta de dados, deveremos informar os alunos e docentes que estavam na escola nesta data (26 de maio de 2010).
Assim, em 26 de maio de 2010, vocês reservem uma lista com o nome de todos os alunos regularmente matriculados e frequentando as aulas na escola, bem como dos docentes que lecionam na escola.

Por quê?

Para que as informações prestadas se aproximem ao máximo da realidade. Desta forma, evitaremos, também, os inúmeros relatórios para correção e facilitaremos o nosso trabalho.
Bom Trabalho!

terça-feira, 25 de maio de 2010

MEMÓRIAS..


MEU CAMINHO ATÉ A UNIVERSIDADE

Como todas as crianças também fui uma com uma infância um pouco rígida e sem muitas oportunidades.
Mais a escola era necessária. Matriculada numa escola estadual no interior fiz o primário depois o ensino fundamental. Não posso me envergonhar de dizer que sempre fui uma das melhores alunas nestes períodos.
Tinha muita vontade de continuar estudando, mais naquela época era muito difícil ter acesso a outra escola, pois aqui no interior só tinha o ensino fundamental. Para continuar teria que ir embora para outra cidade, mais fiquei dividida entre ir ou ajudar meus pais que estavam sozinhos trabalhando na lavoura, então optei em ficar com eles.
Aos 21 anos de idade me casei mais continuei morando no interior. Me dediquei a vida do lar e tive meus dois primeiros filhos.
Até que surgiu a oportunidade de cursar o ensino médio no supletivo. Me formei com orgulho, pois era mais um caminho percorrido. Na época minha professora de português insistiu para que eu continuasse a estudar, mais na minha cabeça achava que o meu tempo já havia passado, embora hoje me arrependa.
Parei, tempos depois tive o meu terceiro filho e continuava com aquela vida de dona de casa dedicada.
Surgiu então uma nova oportunidade, desta vez foi a faculdade na modalidade à distância, já que em uma presencial eu não teria como freqüentar. Resolvi enfrentar esse desafio e começar novamente.
Fiz o vestibular e a mais de dois anos estou estudando. As vezes me sinto cansada, pois a vida fica muito corrida e o tempo se torna curto. Mas, me sinto feliz porque além de estudar fiz muitos amigos, deixei de ficar só em casa, isolada de tudo e passei a participar de cursos e palestras.
Hoje vejo que o tempo não é motivo para que se diga que é tarde para começar a realizar um sonho, por isso pretendo chegar até o final e quando estiver em minha formatura poder dizer que valeu a pena.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Ivone Roberti Darosci
Formadora: Graziela Alves



MEMÓRIAS DA MINHA VIDA...

Quando era criança brinquei de tudo aquilo que uma criança gosta de fazer; eu e meus dois irmãos e vizinhos brincávamos de pular corda, pega-pega, andar a cavalo, jogar voleyball, andar de bicicleta, tomar banho no rio Tiucas. Ganhávamos brinquedos somente no natal, mas durante o ano fabricávamos nossos próprios utilizando materiais simples do dia-a-dia como, por exemplo, boizinhos de pau, carrinhos de madeira, bonecas feitas com cabelos de milho seco, em fim tive uma infância e adolescência muito feliz, meus pais eram muito pacientes.
Fiz o ensino primário que na época era chamado de 1ª a 4ª série na Escola Isolada de Ribanceiras do Norte, depois ensino ginasial, como era chamado, na Escola Patrício Teixeira Brasil, como também o ensino normal. Nesta época a diretoria e as professoras eram, na sua maioria, freiras. Havia muita disciplina, aprendi valores que até hoje uso na minha vida profissional. Fiz faculdade em Itajaí, e pós-graduação em Florianópolis. Iniciei minha carreira profissional em Tijipió, na Escola Isolada de Canudos, isso em 1974, trabalhando com quatro turmas, pegava caderno de tarefa dos outros professores mais velhos para aprender a fazer as minhas próprias tarefas e trabalhar com meus 26 alunos. Nos dois primeiros anos senti um pouco de dificuldade, mas depois foi tudo muito tranqüilo. Em 1979 foi criado do Grupo Escolar Alice da Silva Gomes, na mesma oportunidade fui nomeada diretora pelo Prefeito Municipal Wilde Carlos Gomes, mais tarde este estabelecimento de ensino foi transformado em Escola de Ensino Fundamental Alice da Silva Gomes, hoje Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes. Exerci o cargo de diretora por 14 anos, sendo exonerada do cargo em 1992, por motivos políticos, e continuei trabalhando na mesma escola como professora, onde me aposentei em 1998.
Casei em 1981, muito bem em graças à Deus, tive dois filhos maravilhosos, em 2001 meu marido veio a falecer de infarto, foi um período muito para mim pois dividíamos muito nossas tarefas de pai e mãe, mas aos poucos fui me adaptando a nova vida. Em 2002 fui convidada para trabalhar como professora no Colégio Estadual de São João Batista, onde fui muito bem acolhida, com uma nova experiência, desta vez trabalhando com o 2º grau, onde me senti mais uma vez realizada. Em 2007, por ser uma escola próxima a minha casa, e por fazer parte da minha vida, passei a trabalhar novamente na Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes, onde trabalho até hoje, com muito amor, carinho e dedicação. Sou uma pessoa feliz mesmo com os tropeços que fazem parte do nosso cotidiano.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora Desconhecida
Formadora: Graziela Alves



MEMÓRIA PESSOAL

Entre tantas, essa também é de assustar. Nunca esqueci.
Eu era aluna da Escola Patrício Teixeira Brasil, que era administrado por freiras (Irmã Zélia, Irmã Salete, Irmã Solange, Irmã Marli, entre outras). O uniforme era saia de prega azul marinho, comprimento até no joelho, cor da blusa de cambraia branca com bolso bordado ou dependendo, as vezes de gravata bordada (ginásio normal), sapato colegial preto e meia branca ¾.
Eu, impecavelmente uniformizada, até a blusa engomada, tudo Ok, porém não tinha o sapato preto colegial, tinha sim, outro calçado qualquer. Isto porque o meu pai não podia comprar devido não ter recebido o dinheiro da cana que havia sido vendida para usina. Que, só iria comprar quando recebesse.
Umas das freiras, não ouviu a minha história e me colocou na rua das 13horas até as 18horas quando o ônibus subia.
Nesse dia perdi a aula e com meu pai fui tirar a medida do sapato colegial que só peguei quando o meu pai recebeu o dinheiro.
Enquanto isso, perdi aula até o sapato ficar pronto porque não tinha pronto para vender. Inacreditável!



PROFESSORA DO INTERIOR

Como professora, meu sonho já realizado. Entre tantas e tantas memórias, de vários tipos, esta, eu nunca esqueci.
Na época, a professora usava guarda pó branco. Não podia dar aula sem guarda pó. E, em uma época deu um temporal com enchente, a ponte de arame onde eu passava viro, ficando difícil passar de bicicleta (no meu caso) e eu me molhei muito visto a chuva correr torrencialmente pelas estradas, tirei o guarda pó. E, neste dia, chegou também para ajudar a situação da Supervisão e a Inspetora na escola. Como não foi aceito eu entrar na sala sem uniforme, tive que voltar de bicicleta em casa para pegar outra e poder começar o trabalho.
Concluindo, jamais esquecerei.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora Desconhecida
Formadora: Graziela Alves



Memorial..

Minha história começa no ano de 1990 na cidade de Tangará (Santa Catarina), terra do vôo livre e dos bons vinhos. Meu pai, (já falecido) era caminhoneiro e na época da colheita da uva ajudava meus avós e minha mãe era doméstica.Com o passar dos anos meus avós não puderam mais cuidar do negócio da uva sozinhos e meu pai foi ajuda-los.
No ano de 1995 meu pai após uma intoxicação resultante da falta do uso de materiais como máscaras e luvas, acabou falecendo. Desde então somos sozinhos: minha mãe, meu irmão e eu.
Depois do acontecido fomos morar em Videira (Santa Catarina) onde passei toda minha infância. Foi la que aprendi dar valor as coisas simples como amigos, parentes, estudo e ao trabalho. Em Videira fui estudar em uma escola chamada Escola de Educação Básica Josefina Caldeira de Andrade (JOCAN).
A escola ficava bem perto de uma favela, então minhas companhias não eram as melhores, mas, minha mãe me matriculou em uma escola de música para aprender tocar violino e isso me tirou da marginalização.
Lembro-me bem das aulas que hoje ministro com entusiasmo... pensava eu ... “ que chato deve ser a vida de um professor”.
Minha primeira professora de História era uma senhora muito cansada, esperando sua aposentadoria, triste e sem “aquele” brilho no olhar que o tempo levou. Eu sempre muito curioso fazia perguntas que a deixava irritadíssima como quando ela falava que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil eu perguntava a ela se quem descobria era quem chegava primeiro e ela com aquela paciência dizia que sim, eu dizia que então quem descobriu o Brasil foram os índios. Lembro-me do que ela disse a minha mãe “ótimo humor.. péssima nota”, quando ela aposentou-se veio outra professora.
No ano seguinte pensei que seria tudo igual, mas uma professora me surpreendeu, ela chamava-se Lúcia, que lecionava História e Geografia, estava ensinando sobre História do Brasil,mais precisamente sobre Independência do Brasil. Ela estava com um grande e armado casaco preto e com um volume estranho na região da cintura, isso chamou a atenção de mim e de meus colegas. A cada passo que ela dava em direção ao centro da sala, ia soltando um botão do casaco quando de repente ela estava falando sobre D. Pedro I que subiu em seu cavalo e com um forte e intenso grito disse.. nesse momento ela já estava com o casaco todo aberto e em mãos uma espada dourada com azul, quando ela puxou-a e gritou “INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!”. Ao mesmo tempo que eu fiquei admirado eu fiquei horrorizado, nunca imaginei um grito de independência dentro de uma sala de aula, percebi que a vida de professor poderia ser muito interessante.
Todo o dia quando a professora Lúcia ia passar um novo conteúdo ela falava sobre uma coisa diferente, geralmente telejornais, notícias e parava a aula a qualquer momento para responder qualquer pergunta ela sempre dizia que um minutinho a menos de aula valia apena se fosse para tirar uma dúvida. Quando ela passava conteúdos ela sublinhava as palavras com um jeito... diferente. Ela passava o giz no quadro, mas não saia uma linha inteira, ela saia pontilhada. Todos queriam saber como ela fazia os “pontinhos” e ela sempre dizia “so vou ensinar para vocês se virarem professores de História” e continuava dando uma gargalhada.
Tudo o que é bom acaba e chegava a hora de eu ir embora dali. A formatura da 8ª série e depois, cidade nova, escola nova, enfim tudo novo. Eu iria para uma cidade chamada São João Batista que só de ouvir falar dava medo.
No ano de 2005 chegamos em São João Batista, era uma cidade bem diferente do que eu estava acostumado, era pequena, mas simpática.
Trabalhando e estudando fui procurando meu espaço, mas não achei, o povo que aqui encontrei, muitas fezes era grosseiro com o pessoal que vinha de outro lugar.
Durante o ensino médio inteiro nada me chamou tanta atenção como antes. Terminei os estudos, mas faltava alguma coisa para ficar completo. O trabalho não era animador, embora muito bem remunerado, resolvi então não parar de estudar, porém estava em dúvida entre três áreas distintas, Psicologia, Jornalismo e História.Descobri que História era a mais acessível e tinha grande necessidade de pessoas trabalhando.
No ano de 2008, entrei pela primeira vez numa universidade, ingressei no curso de História Licenciatura plena na UNIVALI, mas pensei que nunca iria ter coragem para entrar em uma sala de aula. Em agosto viajei para onde eu morava (Videira) e encontrei a minha velha professora, falei para ela que eu estava estudando para ser professor de história e muito feliz ela me ensinou algo que eu jamais pensei que poderia aprender...os “pontinhos” no quadro negro.Me senti a pessoa mais realizada do mundo, por aprender o “segredo” da professora que tanto me inspirou.
Em outubro do mesmo ano, quando fui fazer estágio no colégio que cursei o ensino médio, descobri que estavam precisando de professores para trabalhar na rede municipal de ensino na disciplina de História.Fui então atrás de meu sonho, quem sabe, dar aula... por que não? Nesse mesmo outubro de 2008 entrei pela primeira vez em uma sala de aula.
O primeiro ano em que trabalhei como professor foi horrível. Errei muito e não acertei quase nada, talvez eu precisasse amadurecer um pouco mais, afinal eu só tinha 18 anos. Por todos os meus erros, acho que paguei um preço bem pequeno, porém, o que eu aprendi com esses erros, são coisas que irão permanecer para sempre na minha vida.
A partir daí comecei a me apegar a cidade. São João Batista foi se tornando minha casa, um lugar onde, depois de me ensinar muito, me acolheu.Essa cidade ficará marcada na minha mente e no meu coração para sempre, porque aqui eu ganhei uma chance de viver o meu sonho.
Em 2009, depois de repensar algumas atitudes, voltei a dar aula na mesma escola onde iniciei minha curta carreira a Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes. Esse foi o ano que mais aprendi, sobretudo, como tratar as pessoas e a me comunicar com elas. A equipe da direção da escola passou a me respeitar como profissional e eu a admira-las.O ano passou e 2010 estava por vir.
Em 2010 recebi várias propostas de trabalho, uma em Nova Trento, outra em Major Gercino, em Videira e uma em São João Batista. Resolvi ficar então onde eu estava, pois, aqui eu aprendi muito e agora estaria na hora de botar em prática aquilo tudo que todas as pessoas maravilhosas que me ensinaram.
Hoje posso dizer com todas as letras que sou muito feliz com o meu trabalho. Amo o que faço e faço o que amo. Só tenho que agradecer por tudo que aqui aprendi. E por essa “família” que me acolheu.
Nessa cidade que a princípio eu tinha pavor, agora eu tenho orgulho em dizer que amo e vou ficar por aqui por muito tempo.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autor: Joel Likoski
Formadora: Graziela Alves




MEMÓRIA DA MINHA INFÂNCIA

A memória que me marcou no decorrer de minha vida, foi a de quando eu era criança, onde por volta dos meus 8 anos, meus pais iam visitar os parentes no interior, e ficávamos na casa de minha bisavó. Lá, meus primos e eu brincávamos em um morro de escorregar com casca de coqueiro. A diversão era geral. E hoje, cada vez que vejo uma casca de coqueiro, ou um morro liso de grama, me recordo rapidamente daqueles momentos inesquecíveis, inexplicáveis, que nunca sairão de minha memória.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Crislaine Hames
Formadora: Graziela Alves



CRIANÇA FELIZ

Morava em um lugar onde tudo era perfeito, era uma época que tudo era festa, não havia problemas. O bairro era novo e a casa era nova.
Acordava cedo pra desvendar mistérios, porque tudo era novo com 3 anos de idade, tinha o mundo para descobrir. Andava de um lado para o outro, descobrimos um lugar com muitas árvores, passava um córrego e eu e meu irmão passávamos o dia brincando naquela lugar. Voltávamos para casa só na hora do almoço.
Fui crescendo, entrei no jardim, numa escola pequena, mas muito especial para mim. Foi ali que descobri o quando gostava ler, tomando gosto cada vez mais pela leitura. Quando tinha uns 8 anos, meu irmão começou a trabalhar, já não tinha mais meu parceiro para brincar.
Lembro que meu pai comprou uma bicicleta, e a primeira vez que fui andar cai um tombo e não queria mais nem olhar para ela. Depois voltei a andar.
Meu irmão depois disso comprou uma mobilete, e eu para variar fui andar. Quase passei reto na cerca. Foi engraçado, os vizinhos riam.
Estudei na minha escolinha até a quinta série, depois mudei para outra e o mundo também começou a mudar. Percebi que não era tudo perfeito. Mais nessa época em casa já tinha meus afazeres. Com doze anos, comecei a cuidar do menino da vizinha e já tinha meu dinheiro. Depois ajudei meu pai no atelier, vendia Avon tudo para ter meu dinheiro e comprar minhas coisas. Mais era divertido nos finais de semana, eu e meu irmão sempre saia, eu adorava andar de moto com ele.
Ganhei uma festa de 15 anos bem bonita, convidei todos meus amigos do grupo da igreja. Nessa época já tava no segundo grau e logo depois comecei trabalhar numa fábrica de calçados, não dava nem pra ajudar em casa e o serviço do atelier estava fraco. Foi aí que meu pai decidiu vir morar em São João Batista.
Começamos trabalhar aqui, terminei meu segundo grau. E foi bom ter vindo, mas minha história não terminou.. Guardo minha infância em especial, porque já não tenho mais meu irmão comigo, Deus o quis mais cedo.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Elaine Nunes da Silva
Formadora: Graziela Alves

segunda-feira, 24 de maio de 2010


O prazo para se inscrever na Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro foi prorrogado até o dia 7 de junho.

O tema desse ano será "O Lugar onde vivo". A proposta é que o aluno resgate histórias, aprofunde o conhecimento da sua realidade e estreite vínculos com a comunidade.

A inscrição é gratuita e o diretor da escola deve estar ciente da participação do docente. O professor poderá se inscrever, em quantas categorias desejar e em mais de uma escola, de acordo com o ano escolar de seus alunos:

Poemas – 5º e 6º anos/ 4ª e 5ª séries do ensino fundamental;
memórias – 7º e 8º anos/ 6ª e 7ª séries do ensino fundamental;
crônicas – 9º ano/ 8ª série do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio;
artigos de opinião – 2º e 3º anos do ensino médio.

Na primeira etapa, todas as escolas públicas receberão a coleção da olimpíada, enviada pelo MEC (Ministério da Educação). Com o material em mãos, os professores deverão desenvolver, em sala de aula, as oficinas propostas. O período de realização das oficinas em sala de aula é de 2 meses.

A olimpíada será realizada em cinco etapas: escolar, municipal, estadual, regional e nacional. Veja como funcionará cada uma dessas etapas e as respectivas premiações no regulamento.

Os semifinalistas, finalistas e vencedores serão anunciados em eventos que ocorrerão durante o ano de 2010 em datas, locais e horários a ser informados no endereço eletrônico www.escrevendoofuturo.org.br.

O programa, criado em 2002 pela Fundação Itaú Social, foi adotado pelo MEC (Ministério da Educação) em 2007 e transformado em política pública. Esse ano, a meta do concurso é atingir 9 milhões de estudantes de 80 mil escolas públicas de todo o País. A primeira edição, realizada em 2008, conseguiu envolver 6 milhões de alunos.

Processo Seletivo Simplificado 19/2010

A Comissão de Seleção, em conformidade com o artigo 106 da Lei Municipal 2.737/2005, tendo deliberado em reunião preparatória, definiu os critérios e torna público o processo seletivo para contratação por tempo determinado de Profissionais do Magistério Público Municipal.
Segue abaixo o edital:





As inscrições estão sendo realizadas na Secretaria de Educação, até o dia 02 de junho de 2010.
Mais informações na Secretaria ou pelos telefones: (48) 3265-3711 / 3265-1337

O que é Memória?


Uma coisinha boa que se mexe no coração da gente?
Um carrinho cheio de cacarecos que a gente guarda?
Uma avó carinhosa que contava histórias?
Um livro de quando éramos crianças?
Os momentos mais especiais de nossa vida?
Aquilo que ninguém apaga?
Um calor na alma?
Uma dor de não poder voltar?
Memórias. No seu maior plural
Na sua maior diversidade...
O que seria de nossa história sem a nossa memória
Sem a nossa lembrança?

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autor desconhecido

Escolhas..

Minha história como professora e minha relação com a leitura e escrita despertou mais significativamente na universidade; o engraçado é que entrei no curso de Letras por causa do inglês (que eu adorava e tinha sonhos de viajar o mundo através dele e com ele). No entanto, na graduação descobri o encanto da literatura, a leitura, da análise e crítica literária. Na faculdade também passei a gostar mais da linguística do que da própria Língua Portuguesa por que alguns professores ensinavam a gramática pela gramática, pura e simplesmente, portanto o ensino da Língua Materna por uma visão linguística me motivava mais. Aprendi então como ensinar e como não ensinar LP na escola. Quando estava na escola era melhor aluna em matemática do que em Língua Portuguesa, vejam só os rumos que a vida da gente toma (fui ser professora de Português).
Também não posso negar que sempre fui boa aluna, cumpridora de todas as tarefas e gostei sempre de ler e escrever – obviamente somente quando a professora exigia. Fiz muitas leituras na Graduação, algumas prazerosas outras nem tanto, mas agradeço meus professores por terem possibilitado também as leituras acadêmicas diversas, ditas “menos prazerosas”, pois elas foram importantes para minha formação como profissional e como pessoa.
Como professora sempre fui taxada como “boba”, a professora das atividades porque vivia cheia de textos para corrigir, aproveitava minha hora atividade para isso, levava pilhas e pilhas de textos para ler e corrigir em casa, prefiro ser chamada de “boba” do que de omissa, pois acredito que os alunos só irão se tornar bons leitores se eles lerem e bons escritores se escreverem. Às vezes subestimamos nossos alunos, temos muitos com dificuldades, mas temos também pessoas escrevendo bem e expondo suas emoções e pontos de vista. Hoje não estou em sala de aula, pois trabalho com a parte administrativa/burocrática da Secretaria Municipal de Educação de minha cidade, mas não deixo minhas leituras de lado e sempre que encontro/leio algo interessante recomendo à orientação pedagógica. Acredito que não posso me afastar dessa relação com a leitura e escrita mesmo que no dia-a-dia eu faça mais memorandos e ofícios do que outras produções, vira e mexe arrisco a escrever outros textos (mesmo em casa). Ah, e o inglês lá do início da Faculdade que me motivou tanto, hoje já não me estimula como outrora, não que ele tenha sido esquecido ou deixado de lado, apenas está ocupando outra escala de valor / de prioridade em minha vida e carreira, e se eu quiser posso resgatá-lo. Na minha infância e adolescência não me recordo muito sobre situações de leitura e escrita em casa ou na escola que tenham me motivado a ser quem hoje sou, mas lembro de algo que marcou, foi o primeiro poema que li na escola, se não me engano chamava-se “Querência”, vou citar um trecho: “Pampa infinita, paz infinita, horizonte largo, melancolia na terra mole, quero-quero vê por longe a solene quietude da planície. Rio Grande, querência amada, que não vejo a tanto, fecho os olhos e vem como uma benção acalmar a febre da ausência e a saudade infinita do meu pago.” Vejam! Eu era tão pequena (deveria estar na 2ª série) e nem entendia o significado das palavras, mas me marcou, e olha que eu nem sou do Rio Grande do Sul, pra ter saudade de lá, talvez seja por isso que hoje goste de ir a rodeios e eventos da Tradição Gaúcha (pode ser que haja alguma relação).
Atualmente sou formadora em Letras e tenho duas especializações (pós), no entanto ainda tenho o sonho de fazer mestrado em Literatura e eu vou fazer com certeza.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Graziela Alves

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Coisas da Vida

Minha vinda ao mundo foi um tanto indesejada para alguns. Minha mãe soube que estava grávida aos 22 anos e meu pai me rejeitou. Porém, nada impediu que eu fosse criada com amor por minha avó e minha mãe.
Passando algum tempo minha mãe iniciou um relacionamento novo o que proporcionou o nascimento de minha irmã. Morávamos então, mãe, padrasto, avó, minha irmãzinha e eu todos juntos em Tigipió.
Lembro-me que apesar das dificuldades vivíamos sempre bem. Os finais de semana de verão era ida na certa para a praia, e mesmo que o dinheiro não sobrasse para ir a um restaurantes da cidade, comprávamos uma galinha deliciosa assada para comer com pão, e assim como de costume sentávamos na pedra da praia de Palmas para saborear o almoço com toda alegria.
Os anos foram passando e alguns acontecimentos foram transtornando nossa relação. Lembro-me como o dia de hoje, quando me arrependi profundamente de ter colocado em minha vida uma pessoa que a qual chamava de pai. Era difícil entrar na minha cabecinha de criança o porquê de tanta coisa ruim acontecer.
Recordo-me que de quando sai de casa com minha avó, para cuidar de uma senhora. Foi um alívio!
Comecei então a trabalhar aos onze anos de idade naquela casa. E ao final dos doze anos conheci uma pessoa tão especial que até hoje habita em meu ser.
Quando comecei a namorar, a situação que estava ruim começou a ficar pior. Pois meu padrasto não aceitava a minha relação com aquele ou qualquer jovem. Passei por humilhações, deixei de frequentar a casa de minha mãe, afinal resolvi a deixar tentar ser feliz com a minha ausência.
Continuamos nosso namoro, ao lado de minha avó que sempre nos apoiava. Lembro-me que todos daquela pacata região não recriminavam minhas atitudes, pois sempre trabalhei e estudei, aliás ótimas notas. Entretanto o sentimento de pena era visível.
Mas, com todos os empecilhos superei e comecei a trabalhar na cidade. Eu era responsável por uma casa de família junto de dois de seus filhos pequenos. Pelo fato de passar a semana toda nesta casa e ir nos finais de semana para casa, sofri muito com a separação de minha avó, porém foi assim que me tornei uma verdadeira mulher, justo aos meus quatorze anos. Aprendi a passar, lavar cozinhar, cuidar daquelas crianças maravilhosas e a superar a saudade de casa. Naquela época, dona Zoraide era a dona da casa e professora. Nossa, como eu a adimirava, sempre quando precisei ela sentou ao meu lado para me ensinar, sempre que estive doente ela sempre tinha um chá para a cura. E assim me inspirei naquela mulher. Decidi ser uma professora e de Inglês.
Certo dia, recebi a oportunidade de mudar de emprego. Aquele dia foi o dia mais difícil da minha vida, eu tinha que fazer uma escolha, mas se eu mudasse de emprego teria que voltar para a casa de minha mãe e passar por tudo aquilo novamente. E eu também tinha que seguir em frente, precisava crescer.
Então no segundo emprego trabalhei como recepcionista por quatro meses até eu receber outra proposta, a de trabalhar como auxiliar administrativo numa escola de idiomas. Nesta escola permaneci um tempo trabalhando e estudando inglês até que me tornei uma das professoras daquele lugar, e assim passaram-se quatro anos.
Nesta mesma época, passei a morar na casa do meu namorado, a qual fui acolhida como filha. Pois, a senhora em que minha avó e eu morávamos havia falecido. E eu não tinha para onde ir, se eu quisesse voltar para casa tinha que deixar do meu namorado e me submeter às humilhações daquele cruel homem que estava no lugar de meu verdadeiro pai.
Essa foi uma das fases mais difíceis da minha vida, eu só podia ver minha família nos domingos de tarde, quando meu padrasto não estava; e proibido de entrar na casa, meu namorado ficava andando de moto pelas redondezas esperando um tempo para eu matar a saudade delas.
Passaram-se alguns anos e minha mãe resolveu assumir uma nova vida. Desta forma, eu tive a oportunidade de me aproximar e reatar os laços, mas mesmo assim continuava um vazio em mim.
Em um desses últimos anos, sofri com a morte da mãe do meu marido e também considerada minha. Este ano, foi ao mesmo tempo um ano de muitas revelações para que eu pudesse recomeçar do zero.
Iniciou-se mais um dos grandes sofrimentos de minha vida que até alguns meses atrás tentava superar.
Hoje, graças a Deus e algumas pessoas que fazem parte da minha história, me fizeram saber lidar com meu passado e dar uma nova página para a minha vida

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Evellyn Lays Momm
Formadora: Graziela Alves

Minhas Memórias


Minhas memórias... Se me lembro bem, começaram assim, certa vez...
Através de um grande sonho, vim parar aqui, largando tudo e todos, amigos, família (em parte porque tenho uma irmã a qual me acolheu e por ela estou neste lugar), casa, um cantinho só meu onde cada objeto tinha o seu devido lugar... Um namorado ou pior, agora ex-namorado.
Quando se é jovem, chama-se a idade das rosas, pois bem eu me lembro só de espinhos.
Bem nova fui casar, perdi meus pais por doenças incuráveis, soluços maus entalados, dores jamais esquecidas, lembranças do hospital sempre são contidas. O aperto no coração até hoje me consome, o que me resta a fazer olhar para rente e vamos. A pior idade para se ficar órfão é na adolescência, quatorze anos e sem saber o que fazer para onde ir e com quem ficar. Minha irmã me estendeu a mão, mas por pouco tempo, segui então os últimos conselhos de minha amada mãe e pro altar fui dizer o sim.
Este durou dez anos, o tempo que é para ser. Entre apertos e aceitação consegui concluir o Ensino Médio. O gosto por estudar sempre foi grande, sentia que um pouco de minha mãe estava em mim – Eu sou ela em mim – Fui fazer o magistério em outra cidade.
Essa época foi de grande aprendizado, cresci, comecei a falar mais, a não ser mais aquela menina que passou o Ensino Fundamental toda calada, aos pouco fui conhecendo o Mundo!
Professoras maravilhosas mostravam caminhos que poderiam ser trilhados, possibilidades de um entendimento para uma prática mais agradável. E cada vez mais me reconhecia como um ser entre os seres.
Cansada de humilhações, espezinhada pela vida e agora não tão menina, decidi abraçar a vida real e sair do aconchego de um lar, de uma década.
Neste tempo, já havia terminado o magistério e começado a faculdade de letras. Novos horizontes, novos saberes, novas vidas. É tão maravilhosa a troca de vivências, não só conteúdos, mas de vidas cada qual com seus problemas, suas inquietações e toda essa bagagem vai dando um suporte para a sua própria caminhada.
Já trabalhava com crianças o tempo em que minha mãe era viva, profissionalmente comecei pelo magistério, nos tapas-furo de uma escola, de outra e outra, um dia, uma semana, um mês... Até conseguir o raro, entrar numa empresa famosa, de renome. Dentre os vários testes, consegui entrar nessa fortaleza da qual jamais sonhara em conseguir.
Nossa que dias maravilhosos, brincar com meus bebês, dar banhos, conversar com eles, cantar e pular, levá-los ao parque, ao Hall... Dos trabalhinhos que as professoras tinham que enfeitar a creche toda e como era enorme... Dos serões de virar a noite e passar comendo sorvete e chocolate com as colegas e rindo das histórias de nossas vidas mesmo. Das fugidas da hora da janta aonde íamos correndo ao mercado ou à padaria para extasiar-nos com doces e mais doces.
É... A crise calçadista nos afetou também e fui parar numa outra creche, particular do centro, o bom que continuei com meus bebês, meu maternal um, cantar pular, levá-los para passear pela calçada, brigar com a chefa em defesa deles, eles me derrubando na piscina, justamente quando eu não tinha outra roupa e precisava sair para outro lugar depois. Como não sou de brigas e eu e a dona não estávamos indo nada bem, saí. Fui trabalhar numa empresa de calçados, na produção.
A vida dá voltas, numa brincadeira “inocente” algo que era para ser um sonho, se tornou um pesadelo, dez anos casada, dez anos de tratamento e Deus não quis que eu desse fruto. E justo num descuido proposital e despreocupado, gerei o que achava que nunca conseguiria.
A depressão foi tomando tamanha proporção, que eu não conseguia me reconhecer... Lembro-me de brigar com as pessoas, gritava porque não queria que ninguém chegasse perto de mim, só eu sabia que meu feto não nasceria com vida, uma fúria inundava meu ser. Lutei contra os médicos para não levar adiante e em lembro que não foi fácil, vendi meu carro, alguns móveis e fui para o hospital. Minha tia ficou lá na sala de espera, passei o dia inteiro na sala de cirurgia... Passa-me, hoje ainda cenas na memória, dopada, via vultos de situações, dos corredores brancos, de luzes, vultos de enfermeiros me chacoalhando, me perguntando se estavam bem ou para voltar em mim. Essa dor carreguei por meses em mim...
Passada a quarentena em cuidados de minha tia, saí de minha terra, atravessei os domínios políticos chegando a esse estado em busca de um novo recomeço.
Rapidamente, consegui trabalhar numa creche, CEJU, lembro que era o terceiro dia meu na cidade quando fui designada para lá, achei que não conseguiria “bebês”? E eu saindo de uma quarentena forçada? Fui, e justamente neste lugar, entre lágrimas e alegrias, me recuperei, abrandando um pouco o fardo da vida.
A duras penas, transferi minha faculdade, foi difícil a aceitação, só uma e longe. Não gostei dela, dos professores. Lá era bem melhor... Aqueles sábados inteiros eram chimarrões para cá e para lá, os professores eram próximos a nós... Fazer o que, o que me resta é realizar um único sonho, ser professora, lutar para melhorar. É porque no amor...
No ano seguinte, um susto, em vez da creche, uma sala de aula, 5° e 6°. Nossa!Não sabia se conseguiria, mas é para isso que estou estudando e aceitei.
Sempre damos o nosso melhor e depois de algum tempo percebemos que era pouco, mas o bom é estar entre os alunos e perceber que você pode errar e acertar, um aluno escreveu-me que os conteúdos ele poderia esquecer, mas a convivência minha com eles não, e é esse carinho que levo comigo, cada cartinha, flor ou fruta, o mais simples e singelo, eu fico feliz.
Esses dias atrás, ganhei um apito, aqueles de assoprar e a bolinha fica suspensa no ar, pensei comigo, o que vou fazer com isso? Mas, com um sorriso no rosto e um beijo na face da menina, agradeci, pois seus olhos miravam as expressões, os seus olhos seguiam os meus movimentos, os seus olhos ainda seguem os meus olhos...
Esses dias, de aniversário ganhei da turma uma tiras, pedaços de papel enrolados, cada um fez conforme uma colega ensinou e todos tentaram o seu melhor para ficar bonito.
Achei engraçado quando esses dias ganhei umas goiabas, hoje ganho abacate, caqui, mas recordando eu também já levei para a escola, no meu tempo, as abacates...
Sabe, é isto que me faz seguir a vida, com minha casinha agora de aluguel e não mais minha, poder entrar no portão da escola e ser recebida com beijos e claro, às vezes aquela fofoca de intrigas e coisa e tal. Ma o bom , o bom mesmo é sentir que o sonho é aquele que você se esforça, luta e vive ele. Sabe o que deu força para lutar? Li uma mensagem que dizia que “o sonho é uma conquista do dia-a-dia e não uma ilusão de quem sabe sonhar” e outra, “Não desanime pois, o sol dá um espetáculo cada manhã, enquanto a sua platéia continua dormindo”.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Vani Lucia Brand
Formadora: Graziela Alves

terça-feira, 18 de maio de 2010

Minhas Memórias


Agradeço a Deus por conseguir lembrar de acontecimentos, fatos, momentos da minha infância. Roupas, histórias, comidas, objetos, momentos bons e ruins, brincadeiras, amigos, professores, todos desde o pré escolar. Gosto muito das lembranças que tenho da escola. Aprendi a ler, mais sempre me sentia insegura, confesso que aqueles textos enormes, livros de literaturas que se pegava na biblioteca detestava, muitas das vezes nem lia.
Gostava muito de brincar de escolinha, onde sempre gostei de escrever. Comecei a ter gosto pela leitura à partir da 7ª série, por gibis, revistas e jornais. Leitura por gibis tornou-se um vicio. Perdia noites de sono para ler. Conseguia fazer coleção de mais de 200 gibis e revistas.
Engraçado, hoje já tenho um menino de 7 anos e é apaixonado pela leitura, todos os gostos, propagandas, jornais, revistas, gibis, livros e bíblia.
No momento cursando a Faculdade de Pedagogia; já com o 2º grau completo, cursos, casa, filho, trabalhei 8 anos terceirizada pela caixa econômica, depois de 10 anos fora da escola, uma nova experiência.
Talvez uma realização em poder cursar uma faculdade, e ainda me envolver com crianças que eu adoro.
Enfim estamos aqui participando de um curso de capacitação onde mais uma memória dentre muitas para lembranças.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Tatiane Pereira Mafra
Formadora: Graziela Alves

Memórias sobre a minha vida

A minha infância foi muito marcada pela ausência de meus pais que partiram muito cedo. Mas olhando num âmbito maior, foi a melhor época da minha vida. Apesar de eu sentir muita falta de meus pais, na verdade não sentia, na verdade comecei a sentir quando eu tinha 18 anos, quando entrei na universidade.
A ausência foi substituída pelas minhas irmãs, cunhados e sobrinhos. A minha irmã e meu cunhado que me criaram, souberam me educar, e dar o carinho que não tinha. Mas na verdade quero contar de minha infância, de como eu era feliz e não sabia, e que isso me reflete até hoje. Quando eu era criança, eu vivia solta, tinha total liberdade, andava de um lado para o outro, brincava com meus vizinhos, que não eram poucos. Na época minha família não tinha condições de dar presentes caros, mas isso nunca foi problema, os nossos divertimentos eram, as locinhas de barro, os pés de arvores que subíamos, as pipas que nós mesmos que montávamos, e as roupas para as bonecas, esses sim... também que fazíamos.
Como eu era feliz, a cada dia inventávamos cada coisa, um dia era assustar os crentes, enchíamos as bexigas de água e jogávamos de cima das arvores, isso que era piada, assim acabavam o dia, mas no outro já era tudo diferente.
Na escola éramos sempre os mesmos, nunca quis ficar em segundo plano, sempre me esforçava para tirar notas boas e ficar no grupo dos preferidos. Não era muito inteligente, mas tinha meus momentos. Sem contar as paixões, cada ano que passava era uma paixão diferente, mas claro só ficava na expectativa, ou seja, só friozinho na barriga, cartinhas, olhadas e tudo mais. Nunca fui correspondida e isso acontece até hoje, não sei o por que. Mas assim foi a vida, eu sempre era a cabeça, e também a mais velha, só na idade porque até hoje acho que nunca cresci, pois serie uma eterna criança.
Isso, estudava na escola básica. Depois da 8ª série tudo mudou, passei a estudar a noite, a trabalhar, e as amizades mudaram. Com elas as paixões, os pensamentos, assim ate fazer os meus 18 anos.
Mas a minha vida quando estudava na escola básica foi tão boa, que quando me chamaram para dar aula lá, fiquei grandiosa, uma porque tinha que me decidir de vez o que eu queria ser, pois nessa brincadeira já estava com 25 anos. Já tinha trabalhado em varias áreas e não era feliz. Bom isso faz parte, levei 7 anos para decidir o que eu quero, uns 26 anos para saber que tenho uma família, mas ainda não descobri o amor. Pois bem, quando entrei na escola, parece que tinha voltado a minha infância, ou já tinha trabalhado ali antes, foi uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo gostava e estava satisfeita, pois tinha encontrado o que parecia ter perdido. Tinha voltado todas as lembranças boas, quando vi aquelas crianças, vi que elas precisavam de mim. Vi também que os meus problemas não eram nada em relação a elas. Assim estou aqui. Agradeço a Deus por me mostrar o caminho certo, afinal quando a gente não sabe o que quer, a gente não percebe quando encontra, mas naquele momento eu sabia o que eu queria.
Assim é um pouquinho da minha vida, hoje estamos assim, amanhã assados, e assim vivemos. O que hoje é um sonho distante, amanhã poderá ser tarde demais.

Curso Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula
Autora: Inivalda Peixer
Formadora: Graziela Alves

sexta-feira, 14 de maio de 2010

HOMENAGEM PARA MÃES NA ESCOLA CATARINA DESCHAMPS STEFFEN

Na noite do dia 11 de maio, última terça-feira, aconteceu nas dependências da Escola Reunida Catarina Deschamps Steffen uma homenagem dos alunos para suas mães.

As crianças cantaram músicas, declamaram poesias, fizeram dramatizações, entre outras diversas apresentações, expressando o amor que sentem pelas suas mães e homenageando-as pelo seu dia.






quinta-feira, 13 de maio de 2010

INAUGURAÇÃO DE NOVAS SALAS DE AULAS - ESCOLA MOSENHOR JOSÉ LOCKS

Na ultima sexta-feira, dia 07 de maio de 2010, a Secretaria Municipal de Educação entregou a comunidade de Ribanceiras do Sul mais 02 (duas) novas salas de aula na Escola de Educação Básica Monsenhor José Locks.
A obra foi necessária devido ao aumento de alunos que a escola recebe a cada dia e para melhor atender os mesmos. A área total construída foi 152m², que custou 100 mil reais, sendo recursos próprios desta Secretaria.
A inauguração contou com a presença do Prefeito Municipal, Sr. Aderbal Manoel dos Santos, Vice Prefeito Sr. Elias Germano Mafessoli, Presidente da Câmara Sr. Carlinhos F. da Silva, a Secretária Municipal de Educação Sra. Mª Elizabeth Zunino Booz, demais autoridades, direção e funcionários da Escola, pais e familiares dos alunos.
Na oportunidade também foram entregues aos pais a avaliação escolar (boletim) dos alunos.












terça-feira, 11 de maio de 2010

Jogo do Saber - Comunicado Urgente

Viemos por meio deste, comunicar a todos que excepecionalmente nesta semana não acontecerá Rodada do Jogo do Saber.

Motivo: A rádio clube está passando por uma reforma no estudio. Estão trocando toda a aparelhagem, então segundo o Sr. Hercules Marcus, não será possivel realizar os jogos porque eles vão trabalhar com espaço improvisado durante toda semana e ficaria inviável colocarmos 4 crianças no estúdio.

Até na próxima quinta-feira dia 13 estaremos enviando a tabela com as novas datas dos jogos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

AQUISIÇÃO DE NOVOS ÔNIBUS

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura na semana que passou-se fez aquisição de mais 02 (dois) ônibus rodoviários escolares para melhor atender nossos alunos através do transporte escolar.
O valor total dos ônibus foi R$ 523 mil, sendo 261.500,00 cada um.
Essa aquisição foi possível através do convênio com BADESC no valor 323 mil e recursos próprios no valor de 200 mil.



sexta-feira, 7 de maio de 2010

MÃES, PARABÉNS!

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura
parabeniza a todas as Mães professores, Mães diretoras,
Mães secretárias, Mães merendeiras e a todas as
Mães batistenses pelo seu dia!


quinta-feira, 6 de maio de 2010

CHEGARAM OS BOLETINS PARA OS ALUNOS DO PROJOVEM URBANO


Os estudantes do ProJovem ficaram muito felizes na última semana com a visita de Lara do apoio pedagógico da coordenação de Florianópolis. Lara reuniu todos os alunos e repassou diversas informações referentes às notas dos estudantes e às possibilidades de recuperação de notas não alcançadas, assim como parabenizou aos alunos que atingiram a média. Ressaltou também que os alunos que estão afastados por diversos motivos ainda podem retornar e dar continuidade à conclusão do ensino fundamental.
Os boletins estão disponíveis nas escolas onde cada estudante frequenta as aulas e todos podem ir buscá-los para saber qual foi seu aproveitamento e conseguir maiores esclarecimentos sobre as possibilidades de retorno.
Então, se você é aluno do ProJovem, vá buscar seu boletim para saber como se saiu nas primeiras Unidades Formativas e aproveite a oportunidade de concluir seus estudos porque ainda há tempo. Estamos esperando por vocês!

Reunião Pedagógica - Escola Sinézio

Aconteceu no dia 04/05/2010, nas dependências da Escola Reunida Prefeito Sinézio Octaviano Dadam a reunião pedagógica e entrega dos boletins para os alunos do 1º e 2º ano.
A Secretária de Educação Maria Elizabeth Zunino Booz se fez presente falando para as mães sobre a avaliação escolar 2010, onde o 1º e 2º ano a avaliação será descritiva no primeiro, segundo, terceiro e quarto bimestre. A média passou a ser 6.0(seis) e não haverá exame final. A escola tem critérios claros pautados no PPP -Projeto Político Pedagógico (segundo a resolução 158 e aprovação do conselho municipal).
A diretora da escola, Prof. Vera Mafra também fez uso da palavra dando alguns recados às mães como: - a importância das crianças irem uniformizadas;- cuidado com a higiene dos seus filhos e com os materias; - cuidado com o horário de chegar na escola;- da importância dos pais incentivarem as crianças para comerem o lanche da escola.
Em seguida, a mães presentes foram homenageadas com uma mensagem e alguns recados das crianças. A homenagem para as mães ainda contou com a participação da cantora "Rosana Piccoli, que neste ultimo mês lançou seu 1º CD e que agraciou a todos com uma bela canção.






quarta-feira, 5 de maio de 2010

JOGO DO SABER

Tabela atualizada do Jogo do Saber.
A segunda rodada se inicia nesta quinta-feira dia 06/05.


terça-feira, 4 de maio de 2010

A Lição do Bambu Chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada. Durante 5 anos, todo crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho (que é sempre um grande projeto em nossas vidas).
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar ás alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Secretaria Municipal de Educação

PASSEIO CULTURAL - SISAM

Cronograma dos Passeios Culturais das Escolas Municipal na SISAM - Serviço de Infra Estrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal

Período Matutino:
Dia: 19/05 – E.E.B. Profª. Araci Espíndola Dalcenter
Dia: 20/05 – E.R. Maria das Dores Cipriani
Dia: 21/05 – E.R. Prefeito Sinézio Octaviano Dadam
Dia: 24/05 – E.E.B. Flora Auta Brasil e E.E.B. Monsenhor José Locks

Período Vespertino:
Dia: 20/05 – E.E.B. Profª Araci Espíndola Dalcenter
Dia: 21/05 – E.E.B. Alice da Silva Gomes
Dia: 24/05 – E.R. Maria das Dores Cipriani
Dia: 25/05 – E.R. Prefeito Sinpezio Octaviano Dadam

Saída da Escola:
matutino: 8:00h
vespertino: 15:00h

PASSEIO CULTURAL - SANTUR

Cronograma dos Passeios Culturais das Escolas Municipal no Zoológico SANTUR

Período Matutino:
Dia: 10/05 – E.E.B. profª. Araci Espíndola Dalcenter
Dia: 11/05 – E.R. Maria das Dores Cipriani
Dia: 12/05 – E.E.B. Alice da Silva Gomes
Dia: 14/05 – E.R. Prefeito Sinézio Octaviano Dadam

Período Vespertino:
Dia: 10/05 – E.R. Prefeito Sinézio Octaviano Dadam
Dia: 11/05 – E.E.B. Alice da Silva Gomes
Dia: 12/05 – E.E.B. Monsenhor José Locks
Dia: 13/05 – E.E.B. Profª. Araci Espíndola Dalcenter

Obs.:
Período Matutino – Saída da Escola: 7:30h
Chegada na Santur: 8:30h às 8:45h
Saída da Santur: 10:15h

Período Vespertino – Saída da Escola: 13:00h
Chegada na Santur: 13:45
Saída da Santur: 15:45h

Cronograma de Atividades - Mês de Maio

Cronograma das atividades da Secretaria de Educação para o mês de maio.


JOGO DO SABER

Tabela atualizada do Jogo do Saber


Observação: O 3º jogo da primeira rodada entre as Escolas Maria das Dores Cipriani e Alice da Silva Gomes que foi realizado no dia de 20/04 (terça-feira) e no dia 29/04 (quinta-feira) persiste o empate por isso na terça feira dia 04/05 acontecerá novamente este jogo.